Editorial

MEU CADERNO DE HAICAIS
 é meu blog pessoal onde publico a minha produção de haicais. Nele expresso-me através da Arte de Matsu Bashô, um mestre ao mesmo tempo revolucionário e libertário, pois rompeu com o conservadorismo dos monges e dos chamados nobres do seu tempo, que praticavam "um haicai" restrito às estações do ano e/ou à natureza, sempre de modo divinizador. 
Matsu Bashô
 foi além, dando a forma que conhecemos hoje ( 5+7+5 ) e seu alcance temático com muito mais elementos para além da natureza, incluindo o fator humano e as idiossincrasias do cotidiano. No Brasil de hoje, esta modalidade de poesia ganhou adeptos em todas as camadas sociais e hoje temos haicaístas até entre moradores de rua, passando pelas escolas clássicas dos imigrantes e seus descendentes, pelas academias literárias, pelos clubes e grêmios de poetas e escritores agrupados em torno da simples promoção de suas produções até aos praticantes autônomos, como é o meu caso. Quando entrei em contato com o haicai, tive dificuldade de perceber as suas diversidades, tanto formais quanto estilísticas, mas o Grande Poeta e Haicaísta Brasileiro Humberto Del Maestro veio em meu socorro e, mesmo aplicando alguns puxões de orelhas, colocou-me a par das responsabilidades que um haicaísta deve ter. Daí em diante, passei a considerar que tudo que eu faço sob essa etiqueta é de minha inteira responsabilidade e risco. Desse modo, já aventurei-me a editar uma coletânea intitulada
 Meus Haicais Preferidos (http://pt.calameo.com/read/00189307351746979691e ), 
onde reúno aqueles autores com os quais aprendi alguma coisa. Não foi-me possível verificar a reação dos mesmos ali incluídos, talvez devido à minha inexperiência, mas ela continua fazendo adeptos e leitores ininterruptamente. Meu interesse pelo haicai se transformou em algo tão satisfatório, que resolvi criar uma "revista de haicais" denominada ANTONIO CABRAL FILHO HAICAIS BLOG, onde publico todo mundo, inclusive certos pseudo-inimigos. Confira....http://acabral177.blogspot.com.br/ 

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Sacrifício algum, vale prazer mais intenso, que matar o tempo.